O Diário de Mr. Darcy

“Ela estava exatamente igual, mas o prazer que senti ao vê-la me pegou de surpresa. Achei que havia superado os meus sentimentos por ela – e obviamente havia superado -, mas no primeiro instante que a vi, fiquei desnorteado. ”



O livro foi escrito em forma de diário justamente para poder se aprofundar mais nos sentimentos do nosso mocinho, Mr. Darcy, já que nos diários tendemos a ser mais sinceros e verdadeiros nas palavras. Honestamente, se a narrativa não fosse escrita nesse formato não teria feito muita diferença e de certa forma, particularmente, até preferiria que tivesse sido escrito de forma tradicional. Praticamente todas as passagens tem descrição detalhadas do que os outros personagens falam e, venhamos e convenhamos, ninguém escreve um diário com diálogos completos e detalhados. Nós podemos até citar o que pessoas falaram no nosso cotidiano, mas dificilmente passa disso.


              Por ser uma grande fã de “Orgulho e Preconceito” tive bastante dificuldade no início de leitura da obra, pois a todo tempo ficava comparando e imaginando o Mr. Darcy escrito por Austen através da visão de Elizabeth e não conseguia encontrá-lo nas frases de Grange. Porém isso só ocorreu no início. Com o restante da leitura comecei a me abrir e me libertar do meu “preconceito” (quase uma Elizabeth da vida, hahahahaha) e Mr. Darcy foi ficando mais claro em minha mente.   


                     Acho que Grange conseguiu captar grande parte do que todas nós queríamos que o Mr. Darcy fosse por trás de todo aquele “orgulho”. Também foi muito gostoso ver respostas a minha imaginação do que teria acontecido em diversos momentos ocultos da leitura da obra originária. É uma boa obra e gostosa de se ler, porém ainda fiquei com aquele gostinho de... “não consigo achar que seja assim...”, mas acho sim que vale a leitura.


(Nota do blog: 8,5)


              Por falar em Mr. Darcy, que tal lembrarmos as duas principais adaptações da TV e do cinema com os atores que representaram tão bem nosso querido personagem?!




Em primeiro lugar temos o ator britânico, Colin Firth, na adaptação da série Orgulho e Preconceito pela BBC em 1995. Interpretar um dos maiores ícones clássicos da literatura britânica rendeu grande fama e destaque e Colin não parou de crescer fazendo vários outros grandes, tendo ganho o Oscar em 2011 como melhor ator pela sua  atuação em “O Discurso do Rei”.

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Em segundo lugar vemos o também ator britânico, Matthew Macfadyen, na adaptação do filme Orgulho e Preconceito em 2005. Matthew não decepcionou os fãs do livro com sua interpretação e também deixou sua marca como Mr. Darcy, provavelmente sendo a primeira referência para muitos fãs mais novos da obra de Austen, já que o filme só foi lançado 10 anos após a grande adaptação de sucesso da série para TV (interpretado por Colin Firth).


E então, você já leu "O Diário de Mr. Darcy"? Conte o que achou da obra! 

Até a próxima!

Comentários

  1. Já tinha lido, mas ler novamente nessa linda impressão foi um grande prazer. Somos como Darcy e Lizzie, cheios de orgulho e preconceito, mas após superar isso conseguimos nos apaixonar por essa linda imaginação da autora. Ate pq Darcy nunca é demais 😁

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    1. Muito bem colocado, e realmente, uma dose extra de Mr. Darcy é mais que bem-vinda! hahahahaha

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